As melhores séries de 2017
Se há uns anos seria impensável fazer uma lista de séries do ano, em 2017 tornou-se não apenas inevitável como obrigatório.
Ainda com uma rabanada ressequida no regaço, aqui ficam as melhores do ano para este vosso amigo que vos escreve, sem nenhuma ordem específica, a não ser aquela que o vosso coração vos ditar.
Fargo (Temporada 3)
Há três anos que Fargo se tornou um cliente habitual cá no burgo. Entra-nos de rompante pela casa adentro e nas semanas seguintes mostra-nos que a vida dá muitas voltas e no fim ganha a casa. Ou é como quem diz, o senhor Hawley.
Legion (Temporada 1)
E por falar em Hawley, o sacana não consegue mesmo falhar. Até num género tão saturado como o dos super-heróis, ele mostra que ainda há coisas para fazer. Basta a dose certa de engenho e de Aubrey Plaza. Assim até parece fácil.
American Gods (Temporada 1)
A mais recente de Bryan Fuller é uma montanha russa encarrilada até ao coração da religião e da fé. Não sabemos se vamos gostar do que vamos descobrir, mas só a viagem já merece o bilhete.
The Expanse (Temporada 2)
É tão simples quanto isto: The Expanse é a melhor série de ficção científica da atualidade. Ritmo perfeito, universo no ponto, relevância política e social. É que nem me venham falar do novo Star Trek.
Dark (Temporada 1)
Desde o início que Baran bo Odar e Jantje Friese nos conquistam com o desconhecido. Enchem uma pequena localidade de mistérios, apresentam-nos os personagens e convidam-nos a dar uma voltinha (os sacanas sabem que não vamos querer sair a meio). É uma espécie de Lost, se o Lost fosse alemão... ou bom. (excerto deste texto)
Stranger Things (Temporada 2)
Os putos são os mesmos mas as emoções são diferentes: mais crescidas, menos inocentes. Nem a ficção nos protege das consequências da passagem do tempo. Faz parte.
The Good Place (Temporada 1 e 2)
Aqui fiz um pouco de batota: nem a temporada 1 começou em 2017 nem a 2 vai acabar em 2017. Mas The Good Place merece. Primeiro, por nos levar pelos caminhos imprevistos do conhecido e depois por mandar tudo às urtigas. Nunca perdendo a piada, obviamente. Nem o coração.
Rick and Morty (Temporada 3)
O terceiro ano de Rick and Morty foi particularmente impiedoso com os espetadores. Ainda hoje estou a tentar digerir aquele sétimo episódio enquanto tento encontrar na internet um Pickle Rick a bom preço.
Big Little Lies (Temporada 1)
Ao contrário do que o título indica, esta é uma série sobre verdades. Aquelas verdades filhas-da-mãe que nos dão passam rasteiras e nos deixam estendidos no passeio, à mercê dos olhares dos desconhecidos.
E para esses lados? Quais foram as melhores séries do ano?