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Harry Potter and the Goblet of Fire





"Difficult times lie ahead, Harry."


Depois de Chris Columbus e de Alfonso Cuarón é agora a vez de Mike Newell trazer para o grande ecrã mais uma das aventuras do Sr. Potter... e a verdade, é que tanto pelos trailers como pelos posters, este prometia ser o melhor filme da saga...

Pois fica-se por isso mesmo... promessas...
Eu admito que desta vez até estava entusiasmado com este filme (a prova foi que o fui ver no dia de estreia)... e sabem bem que eu não engraço muito com a J.K. Rowling nem com as suas criações. Mas após os primeiros 10 minutos cheguei à conclusão que nem sequer está ao nível do seu predecessor.

Esta é como todos já devem saber, a mais adulta e complexa aventura de Harry Potter, vários fantasmas são ressuscitados (e não estou a falar só daquele cujo nome não se deve dizer), e talvez por isso se sinta que há muita coisa que foi mal explicada... É impossível condensar um livro de setecentas e tal páginas num filme que é suposto não aborrecer...

O que me leva a pensar... Então se supostamente tiraram muita coisa do livro... porque é que o filme é aborrecido? Deveriam ao menos ter feito algo mais que condensar um livro grande num filme... Alfonso Cuáron fez algo mais... De todos os filmes, a aventura realizada pelo Mexicano foi a que conseguiu entreter mais e chegou mesmo a fazer esquecer ao público ocasional que aquele era uma adaptação de um livro (mesmo não sendo um filme perfeito).

Mas agora parece que estamos de volta aos tempos de Chris Columbus... Tirando claro o facto da aventura ser muito mais adulta e violenta... Mas isso já o era antes de a passarem para o grande ecrã. Dei por mim várias vezes na sala de cinema a desejar que o terceiro desafio viesse depressa... (e cheguei mesmo a pedir que aquilo de descodificar a mensagem do ovo contasse como desafio)... queria que o filme desenvolvesse. Tinha vontade de tudo menos de assistir aos problemas existenciais de feiticeiros na idade do armário.

Em relação ao resto, a "brigada-do-reumático-da-BBC" (de notar que a expressão não é minha) continua igual a si mesma, proporcionando-nos através das suas personagens sempre excêntricas, os momentos mais interessantes e divertidos do filme. Do trio de protagonistas, Daniel Radcliffe continua a ser o mais fraquito, e Emma Watson a mais promissora.

Tecnicamente nada a apontar, os ambientes mantém o estilo de Cuáron (valha-nos isso!), e... bem... é um filme giro. Mais um... mas que não vai conseguir prender aqueles que não são fãs da saga literária.

(e por amor de Deus... não há nada mais insuportável que estar a ver um filme, e que alguém na fila de trás esteja constantemente a fornecer-nos informações valiosas como: "Eiii... é igualzinho"... "Olha, este é o que vai morrer"... "Olha o Snape, no último livro vai matar o...)

(6/10)

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