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CINEBLOG

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O guia definitivo sobre a felicidade cinematográfica

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Dizem no Facebook que hoje é o Dia Mundial da Felicidade. Depois de pensar no que poderia fazer para assinalar tão ilustre data, e como acredito que a felicidade cinematográfica é uma coisa que deve ser partilhada com o mundo, aqui fica uma pequena lista de coisas que me fazem feliz no que a esta coisa dos filmes diz respeito.

O prazer da primeira vez

Numa altura em que somos bombardeados com informação por todos os lados, é cada vez mais díficil descobrir realmente alguma coisa. Claro que de vez em quando lá acontece aquele momento mágico em que os astros se alinham, os céus se abrem e conseguimos sentir o nosso coração a bater mais forte por um filme que duas horas antes nem sabíamos que existia. Isso, meus senhores, é felicidade.

No repetir é que está o ganho

Já por aqui falei sobre o flagelo que é tratar todos os filmes como fast food. Os filmes são como uma almoçarada de domingo. Devem-se consumir, digerir e repetir, de preferência com um bom vinho e em boa companhia. O primeiro prato é sempre o mais fraco e a fome acaba inevitavelmente por se sobrepor aos sentidos. Agora ao segundo a conversa é outra. Aí é que o cozido mostra o que vale.

Um final inesperado

Atenção: um final inesperado não é o mesmo que um twist. Um twist é uma artimanha barata que a rapaziada acabada de sair da escola de cinema utiliza para impressionar a malta mais inexperiente. Um twist raramente sobrevive a uma segunda visualização. Já um final inesperado dura para sempre. O inesperado choca violentamente com as nossas expetativas, brinca com os nossos sentidos e faz o nosso coração bater mais depressa.

Antes só que mal acompanhado

Ir ao cinema é uma experiência de extremos. Tanto podemos estar sozinhos na sala e ter a melhor sessão de sempre, como podemos ter o azar de estar à frente de um grupo de adolescentes que acha que a nossa cadeira é um substituto válido de uma bola de futebol. Como não sou um tipo que goste de arriscar, nada bate a sensação de descobrir que estamos praticamente sozinhos numa sala de cinema.

Quando as expetativas são superadas

Os efeitos nefastos de umas expetativas não correspondidas podem não se ficar por um filme. Em casos extremos, uma desilusão cinematográfica pode obrigar-nos a repensar toda a filmografia de um determinado indivíduo. Por outro lado, quando as expetativas são superadas a magia acontece. Por momentos ficamos com a certeza que tudo é possível. Pelo menos até chegarmos a casa e descobrirmos que o gato vomitou no sofá.

Os opostos que se atraem

Mais do que encontrar alguém que concorda connosco, a verdadeira felicidade acontece quando encontramos uma pessoa com uma visão totalmente oposta que nos obriga a repensar todo o filme. Claro que o mais provável é que esteja errado... mas valeu pela tentativa.

 

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