Porque o cinema será sempre o que faz bater o coração deste velho estaminé, aqui fica a lista dos meus filmes favoritos do ano, mais uma vez sem nenhuma ordem específica.
Da minha parte, despeço-me com amizade deste 2017 e aqui vos espero em 2018 para mais e melhor cinema. Bom ano e cuidado com as passas. Já sabem: na dúvida bebam sempre mais champanhe (mas só se não conduzirem, obviamente).
Se há uns anos seria impensável fazer uma lista de séries do ano, em 2017 tornou-se não apenas inevitável como obrigatório.
Ainda com uma rabanada ressequida no regaço, aqui ficam as melhores do ano para este vosso amigo que vos escreve, sem nenhuma ordem específica, a não ser aquela que o vosso coração vos ditar.
A coisa não é de agora. Nos últimos anos os sinais tinham-se tornado demasiado evidentes para serem ignorados e foi uma questão de tempo até acontecer. 2017 tornou-se oficialmente no primeiro ano em que vi mais séries do que filmes.
Sou fraco, eu sei. Fui incapaz de resistir aos apelos incessantes daqueles pequenos suplementos de ficção. Fui seduzido pela comodidade dos 40 minutos diários e das mini-séries de 10 episódios. Não resisti à Netflix, ao streaming, ao binge e às seasons.
Mas a culpa não foi só minha, juro. O cinema também não tem feito nada para melhorar a nossa relação. São os super-heróis, os remakes, as sequelas e as prequelas. Sempre a mesma história, sempre a mesma rotina. Um homem tem outras necessidades. Já estou farto que estejam constantemente a remexer-me no passado, a manipular-me à custa da nostalgia (as séries também já começaram a fazê-lo, mas ainda são mais meiguinhas).
E depois vem a questão do tempo. Hoje em dia é difícil arranjar um filme que tenha menos de duas horas e tal. É que tenho vida para além dos ecrãs, caraças! Três quartos de hora metem-se em qualquer lado, agora duas, três horas? Precisam mesmo desse tempo todo para contar a mesma história vezes e vezes sem conta?