Se os 12 anos de filmagens de Boyhood foram impressionantes, esta curiosa curta-metragem experimental, que descobri graças a um tweet do Brendon Connely, leva a brincadeira a outro nível.
Teenage Wasteland é uma curta de ficção científica filmada em dois momentos temporais separados por 20 anos.
Um tal de Jorge Luengo Ruiz resolveu criar um vídeo em que demonstra que, mais do que fazer cinema (do bom!), todos os filmes da Pixar são também uma homenagem viva e de boa saúde ao próprio cinema.
Alguns dos exemplos esticam um pouco a corda, mas, de um modo geral, este vídeo é uma bela maneira de começar 2016 aqui no estaminé.
Lembram-se da parte final do "Back to the Future II", em que o Marty recebe uma encomenda que foi colocada na transportadora 70 anos antes, com ordens específicas para ser entregue naquele dia? Pois isto é não é muito diferente.
O Robert Rodriguez realizou um filme escrito por John Malkovich chamado "100 years" que tem data de estreia agendada para daqui a 100 anos, mais propriamente para dia 18 de novembro de 2115.
O filme (que existe mesmo, atenção!) é uma manobra publicitária da marca de gognac "Louis XIII", que garante aos seus compradores um verdadeiro néctar divido envelhecido durante 100 anos.
Como provavelmente ninguém que está a ler este blogue vai estar vivo quando o filme estrear, marca divulgou uma série de teasers muito jeitosinhos, como só a publicidade de alto orçamento sabe fazer, onde se imaginam três futuros possível para 2115. Nenhum deles tem imagens do filme.
Para comemorar os 25 anos desde a data de estreia, foi lançado um livro infantil baseado em "Home Alone" ("Sozinho em Casa"), esse marco incontornável de qualquer programação natalícia que se preze.
As ilustrações são de Kim Smith e até existe um trailer, cortesia da EW.
Se quiserem deitar as mãos a este pequeno mimo natalício, passem pela Amazon UK.
Faz parte da natureza humana, e consequentemente do pessoal que gosta de discutir os bastidores do cinema, ficar fascinado pelos "E se...".
E se o Will Smith não tivesse recusado o Matrix? E se o Tom Selleck tivesse sido o Indiana Jones? Ou Sean Connery tivesse ficado com o papel de Gandalf?
Pois parece que a lista de universos paralelos acabou de ficar um bocadinho mais extensa. Chegou à rede uma espécie de lista de desejos de Quentin Tarantino para "Pulp Fiction" e tem algumas revelações interessantes.
Assim de uma assentada ficámos a saber que nem John Travolta nem Samuel L. Jackson foram a primeira opção (Tarantino escreveu os papéis de Vincent e Jules para Michael Madsen e Laurence Fishburne respetivamente), e que Uma Thurman nem sequer aparecia na lista.
Para além disso ficamos a saber que Quentin Tarantino tem algumas dificuldades em escrever o nome da nossa Maria de Medeiros (vá, lá, não é assim tão difícil, amigo Quentin).
Recentemente tive a sorte de deitar as mãos ao primeiro exemplar da revista de cinema portuguesa "Isto é Cinema", com data de janeiro de 1978.
Aquilo que começou por ser uma pequena curiosidade para meter no Facebook, tornou-se mais interessante quando o Edgar me chamou à atenção para um crítico de cinema, com as iniciais JCC, que avaliou o "Star Wars" com uma bola negra (note-se que na altura o filme tinha estreado há menos de um ano e ainda era apenas "Star Wars", sem o "A New Hope" atrelado) e deu 5 estrelas a esse mono cinematográfico que foi o "King Kong" de 1976.
Mas afinal quem é esse JCC?
Pois nada menos que José Camacho Costa, o ator de "Os Malucos do Riso" que nos deixou em 2003, e que em 1978 assinava críticas de cinema ao lado de Lauro António (o diretor da revista), Dinis Machado, Eduardo Prado Coelho, Manuel Cintra Ferreira e Vasco Granja.
Nada mau para um país que agora não tem nenhuma revista de cinema, hein?
P.S. Parabéns também à visionária Maria Eduarda Reis Colares pela estrela solitária que deu ao "2001: A Space Odyssey".
Graças ao Marco, o início da minha tarde foi passada na companhia dos Dead Parrots de Adrian Bliss e das suas extraordinárias reconstituições em vídeo de comentários do You Tube.
Certamente a melhor coisa que descobri na Internet no que vai de ano.
A partir de hoje, e até 9 de abril, a Lucasfilm está a promover um torneio que vai culminar na eleição do personagem mais popular da saga Star Wars.
A votação decorre via web (podem votar no vosso favorito aqui) e consiste numa série de confrontos diários entre personagens do The Dark Side e do The Light Side (Dark contra Dark e Light contra Light). No final, os grandes vencedores de ambos os lados defrontam-se num derradeiro e épico combate.
Mas deixem que seja o Lord Vader a explicar o funcionamento da coisa. Ele tem mais jeito com as palavras.