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CINEBLOG

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"Babel"



Help! Ayúdenme! HELP!


Forçado. Essa é a palavra que melhor descreve "Babel", um filme que pretende falar das várias formas de comunicação humana. Forçado na mensagem e principalmente forçado na estrutura.

Enquanto que os filmes anteriores da dupla Iñárritu/Arriaga possuiam uma argumento com ligações quase orgânicas, tudo neste filme soa forçado. Tal como nos anteriores, estamos perante um filme mosaico, com quatro histórias que se ligam entre si. Mas reparem só a fraqueza destas ligações:

Primeiro temos dois miúdos marroquinos que disparam "inocentemente" sobre um autocarro de turistas. Depois temos um casal de turistas americanos de viagem a marrocos com problemas conjugais (que são obviamente esquecidos quando um deles é atingido por um tiro acidental - já se pode imaginar por quem). Nos Estados Unidos, os filhos desse casal são levados ao México pela ama - que por sinal está ilegal no país - que não quer perder o casamento do filho (claro que ao tentar voltar aos states vai ter problemas). E uma última história, que parece aqui metida só porque os filmes com surdos-mudos normalmente ganham prémios, conta a história de uma japonesa surda-muda que quer tenta a todo custo encontrar um companheiro. Ora, a verdade é que apesar de tudo esta última história é provavelmente a mais interessante, quer a nível de conceito quer a nível de mensagem, mas... quando se sabe que a única ligação com as restantes está no facto de ter sido o pai dessa japonesa que há muitos anos, numa viagem a marrocos, deu a arma usada no acidente que sofreu o casal americano, a um marroquino, as coisas deixam de parecer tão interessantes, não é?

Em primeiro lugar: Bolas! Ninguém pode ter tanto azar como esse casal americano! Os casos que fizeram filmes como "Amores Perros" e "21 Grams" tão especiais e emotivos, aqui não conseguem deixar de parecer uma fraca tentativa de apelar ao sentimentalismo, emulando situações e relações que têm muito pouco de natural (o que deveria ser um dos pré-requisitos, de um filme que pretende ser um exercício sobre a condição humana).

A dupla de criadores parece querer apenas repetir a fórmula anterior, sem nunca se preocupar realmente com aquilo que tenta narrar. Mesmo sendo um filme original (pelo menos oficial), sofre daquilo a que se pode chamar de síndrome da sequela: estrutura semelhantes, planos semelhantes, argumento relativamente semelhante, mas sem a sinceridade do original. E isso, nem um elenco competente (se bem que visivelmente sub-aproveitado e nunca realmente digno de um Óscar) consegue recuperar.

(6/10) * * *

"The Prestige"



"Are You Watching Closely?"


Este era um dos filmes que aguardava com mais impaciência desde que os nomes dos elenco começaram a saltar para a luz do dia. Com tanto talento junto nada poderia correr mal.

E a verdade é que não correu.

Em "Prestige" mais do que um filme sobre o ilusionismo (mais propriamente um "spy vs spy" da magia), estamos perante um ensaio sobre a natureza humana, em particular a obsessão e vingança. Um "Moby Dick" com mágicos do século XIX, cuidadosamente trabalhado e inteligentemente apresentado em várias camadas sem nunca se tornar pretensioso.

Aqui não há uma grande revelação que sai assim do nada. Se, tal como diz a tagline, estivermos a olhar com atenção, conseguimos chegar mais ou menos lá (porque no final haverá sempre algo de novo), em três quartos do filme, sem que a experiência tenha sido menos interessante por isso.

Estamos perante um inovador e contínuo exercício de dúvida. Ao longo do filme, e revelação atrás de revelação, o espectador é chamado a intervir e a tentar adivinhar o que se está a passar. As pistas estão lá todas. Não há um momento para descansar. Só há que observar bem de perto e juntar tudo. Uma autêntica experiência cinematográfica.

A Christopher Nolan e ao seu trabalho (bem como ao do seu irmão co-argumentista Jonathan) não podemos apontar nada. Mais do que simplesmente competente, a realização tem o dom de estruturar a narrativa, de forma a que tudo - mais do que previsível - pareça simplesmente lógico. E claro... com um elenco destes, o trabalho fica facilitado.

Bale é daqueles actores que mesmo que se esforçasse não conseguiria fazer nada mal. O seu personagem irradia bipolaridade por todos os poros, sendo um dos personagens mais fascinantes a surgir no ano cinematográfico que hoje acaba. Jackman continua a confirmar a minha teoria de que é actor a mais para a maioria dos filmes quem têm feito até agora. Scarlett, como todos sabemos, é mais que uma cara bonita, Michael Caine é... Michael Caine. E a dupla David Bowie/Andy Serkis tem tanto de caricata como de interessante

Um filme com tudo no sítio (quer a nível do argumento principal, quer na introdução estratégica do argumento secundário) e uma das melhores maneiras de acabar 2006.

É pena só voltarmos a ver Nolan e a sua equipa em 2008...

(9/10) * * * * *

"Déjà Vu"



"What if you had to tell someone the most important thing in the world, but you knew they'd never believe you?"


Poucas vezes fui tão enganado para uma sala de cinema. Os trailers não me tinham chamado minimamente a atenção, e estava convencido que este era um vulgar thriller, dos quais estamos a maior parte do filme sem perceber um corno, não porque o argumento seja complexo, mas porque nos ocultam informação que consiste basicamente em "são os extraterrestres" ou "é uma conspiração do governo"... Nada mais longe da verdade.

"Déjà Vu" é um thriller de ficção científica (sim! Isso mesmo!) inteligente, rebuscado e que mesmo tendo um número razoável de pontas soltas, a credibilidade dos seus protagonistas - todos sabemos o "grandioso" que é Denzel Washington em tudo o que faz - é mais do que suficiente para o tornar numa das experiências mais surpreendentemente imprescendíveis do ano cinematográfico.

Não vos queria revelar demasiado. Até porque o trailer não faz qualquer menção ao factor mais "fantástico" do filme, por isso suponho que os seus criadores não queiram que as pessoas o conheçam antes de ver um filme. Mas posso-vos dizer que Jim Caviezel (que aqui tem uma curta mas excelente interpretação) já teve, aqui há uns anos, uma experiência no género - e obviamente não estou a falar do Cristo.

Longe vão os tempos em que Tony Scott era o Ralph Schumacher dos irmãos Scott. Nos últimos anos temos vindo a assistir a uma mudança respeitável quer a nível visual, quer a nível qualitativo. Scott é nesta altura um dos mais competentes e originais artesãos no género de acção, e se por vezes é verdade que se deixa levar pelo estilo (cof*... "Domino"... cof*), não é menos verdade que não lhe podemos tirar o mérito de tentar novas experiências que não são facilmente bem recebidas pelo público e pela crítica.

Aqui poderão ver vários exemplos do que é fazer acção clássica de topo (afinal de contas Bruckheimer está metido ao barulho), mas chamo a vossa atenção para aquela que é provavelmente a mais original perseguição automobilística dos últimos anos. Um conceito de cortar a respiração.

Não é um filme perfeito, e a sua narrativa não é a mais credível de todas, mas tem as qualidades suficientes (muitas!) para que se torne num filme a ver. Para quem procura originalidade, acção e estilo!

(8/10) * * * *

"Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan"



"Jak sie masz? My name-a Borat. I like you. I like sex. Is nice!"


Ame-se ou odei-se, uma coisa é certa: "Borat" foi um dos maiores sucessos do ano, tanto por parte da crítica, como por parte do público, e isso, já é um grande feito.

Agora... será esse sucesso justificado?

Se analisarmos o filme como comédia, uma coisa é certa, ele funciona. É divertido, e ninguém consegue ficar sério por muito tempo, conseguindo arrancar uma gargalhada ao mais carrancudo dos espectadores. Isto claro, nem que seja à força.

O formato de documentário falso sobre o qual foi concebido, consegue criar situações espontâneas, divertidas, e acima de tudo reais - saber que personagens como o cowboy fascista ou os três estudantes da caravana não saíram da mente retorcida de nenhum argumentista de Hollywood, e que são, pelo contrário, indivíduos que poderíamos encontrar se nos deslocássemos aos states, causa logo outro impacto no espectador - começando logo pela sensação de imprevisibilidade.

Claro que nem todos acham graça à ridicularização das outras pessoas, nem ao grotesco de algumas cenas, mas as comédias já sabemos que são o mais subjectivo dos géneros cinematográficos. Eu não as condeno, porque admito que por vezes caio no "pecado"... mas que não é o mais cómodo dos humores, isso não é.

Agora o que me causa serias dúvidas é umas das bandeiras utilizadas na promoção do filme: a da crítica inteligente e politicamente incorrecta à sociedade americana. Ora, se há momentos onde essa crítica até se percebe (também... levamos com ela à bruta), há outros momentos (que ocupam a maior parte do filme) onde questiono seriamente o bom gosto de Sacha Baron Cohen e onde me parece que o único que faz é criticar e massacrar tudo o que encontra pelo caminho, sejam judeus, gays, americanos, feministas ou simples cidadãos de Nova Iorque, não aprofundando verdadeiramente nenhum destes temas nem propondo soluções. Sim, até nos podemos rir, mas daí a chamar isso crítica social inteligente vão alguns passos...

Podem chamar-me ignorante e dizer que não tenho sensibilidade para perceber essas coisas, mas como crítica social, este filme falha redondamente, utilizando a sociedade apenas como forma de conseguir o riso fácil (até porque esse anti-americanismo generalizado que anda por aí, provoca-me o mais rotundo dos nojos)

Não é a melhor comédia dos últimos anos, nem sequer a melhor comédia do ano. É apenas uma comédia que tem o mérito de nos fazer rir durante quase a totalidade da sua duração. Mas... há risos e risos. Este é um riso de embaraço e não adianta tentar disfarçá-lo sob a pele de uma crítica social que praticamente não existe.

(6/10) * * *

"Saw III"



"Suffering, You Havent Seen Anything Yet"


"Saw" (o original) foi um dos poucos filmes desta nova geração de terror (ou também chamada geração de vómito) que me conseguiu dizer alguma coisa, e é com saudade que recordo a primeira vez que o vi. Era um jovem inocente, cheio de sonhos e esperanças, e a Lions Gate era uma produtora quase desconhecida a tentar sair do anonimato. Ainda me lembro das comparações com o "S7ven" por parte de alguma crítica especializada...

Dois anos depois, e já com duas sequelas, "Saw" transformou-se definitivamente num filme de culto com um estilo muito próprio, com um vilão que entrou pela porta grande para a história do cinema (Tobin Bell continua em grande), e que catapultou a Lions Gate para as luzes da ribalta. Mas... o que mudou em dois anos?

Sinceramente, no que toca ao essencial, muito pouco. Apesar do orçamento deste último filme ser consideravelmente maior que o do primeiro (de pouco mais de 1 milhão de dólares, passou para 10!), o filme mantém a sua essência muito própria, entrando para o leque das sagas cinematográficas reconhecíveis com um único fotograma, canalizando o orçamento para investimentos essencialmente a nível técnico.

A evolução dos personagens é nula, e a sua personalidade é tão complexa como um pente. Mas sejamos honestos, isso também acontecia no primeiro "Saw". Quem vai ver este filme já sabe com o que pode contar a esse nível, e não é por isso que vai deixar de ir ao cinema. Ficaríamos desiludidos era se o sangue estagnasse, e os personagens começassem a recitar Shakespeare.

Felizmente não é isso que acontece. A quantidade de sangue aumentou e muito, e o grau de nojo também (o grau de nojo é medido pelo número de pessoas que se ouvem na sala a mastigar as belas das pipocas - é inversamente proporcional). A originalidade (e crueldade) das armadilhas continua a aumentar - nunca arrancar uma caixa torácica pareceu tão poético. Temos o clássico twist final (se bem que, nem de perto nem de longe está ao nível do primeiro), e a continuidade narrativa é suficientemente coerente. Ou seja, tudo o que queríamos está lá!

Todos sabemos que a saga não vai acabar por aqui (a sequela já tem data de estreia), mas é um bom final de trilogia, recheada de homenagens ao filmes anteriores, que de certo agradará a todos os que ano após ano, continuam a encaminhar-se para as salas de cinema em busca de algo capaz de lhe aumentar o grau de adrenalina no corpo.

E como tal... leva a nota do costume. E para o ano cá estarei eu a falar do "Saw IV".

(7/10) * * *

"The Holiday"



"I need some peace and quiet... or whatever it is people go away for"


Nestas alturas de mãos geladas e chocolates quentes, é sempre com prazer que me desloco ao aconchego de uma sala de cinema para ver uma daqueles comédias românticas que já ninguém faz (ninguém excepto a Nancy Meyers, pois claro)

Não esperem nada de muito inovador. Tudo o que passa no ecrã acaba por ser bastante previsível (basta partir do princípio - também chamado : a primeira lei da lamechice - de que no fim, os pares românticos têm que ficar juntos), e em certos momentos o guião acaba por tropeçar nos clichés do costume.

Mas nem por isso a experiência deixa de ser menos recompensadora. Sendo a Nancy Meyers uma verdadeira artesã do género, sabemos à partida que podemos contar com diálogos excepcionalmente bons, e com um respeitável leque se situações e personagens caricatas (alguém que não consegue chorar por muito que tente, não é coisa que se veja todos dias) e ternurentas.

Kate Winslet, Jack Black, Cameron Diaz e Jude Law são os protagonistas e respectivos pares românticos, e se no início todo o conceito nos parece, no mínimo, irreal, são eles que com o carisma (e qualidade) que lhes é reconhecido nos ajudam a ultrapassar esse sentimento de estranheza. Aprendemos a conhecê-los melhor e começamos a interessar-nos pela vida deles (afinal de contas, é dessa identificação por parte do público, que vivem grande parte das comédias românticas), e lá para o fim, já não os queremos deixar partir.

Para os fãs de cinema, Meyers reserva-nos ainda alguns brindes. Para além de dois dos personagens principais terem profissões como realizadora de trailers e compositor (claro que este teria que ser Jack Black), temos ainda o personagem de Eli Wallach (sim, o Tuco de "The Good, the Bad and the Ugly"), um veterano argumentista de Hollywood, que nos ensina, entre outras coisas, o que é um meet cute, e que pretende ainda ser parte da crítica (esta um pouco oca, diga-se de passagem) à forma como o cinema se transformou numa indústria, perdendo parte da sua essência durante o processo.

Se estiverem interessados em passar um bom bocado no longínquo mundo do romance, mergulhem de cabeça neste doce da época, cheio de pecaminosas calorias (não recomendado a quem sofre de diabetes).

(7/10) * * *

"Eragon"



"I expected you to be - well, more..."


Como já é tradição, com mais um Natal, chega mais um épico de alta fantasia.

Desta feita a vítima foi "Eragon", um livro escrito por um puto de 15 anos, que é uma espécie de "Star Wars" com dragões. Mas tal como aconteceu no ano passado, os resultados estão longe de serem os ideais.

Vamos começar com o que é menos mau. Os efeitos especiais (em especial os que dão vida a Saphira) estão acima da média, as paisagens são interessantes, nenhum dos actores é francamente mau e conta com a presença de um tal de Jeremy Irons, o verdadeiro ponto de interesse do filme!

Tudo o resto é... como direi... desinteresante. Os personagens são cliché atrás de cliché (o jovem orfão que tem uma missão que vai mudar uma era, o senhor das trevas - com um estranho nome Gaulês -, o braço direito do senhor das trevas, a princesa em apuros, o experiente ancião amargurado que treina o jovem herói).

A caracterização das mesmas é tão nula como a sua evolução (possivelmente por culpa de uma história que parece estar em fast foward). Não existem laços afectivos palpáveis entre os protagonistas, o que faz com que o público se desinteresse completamente por eles... A meio de uma grande batalha lá para o final eu pensava em tudo menos naquilo que estava a ver. Simplesmente não me conseguia concentrar... E isso não pode ser bom sinal. E os diálogos... bem, a receita é fácil: Coloquem numa misturadora as palavras "sofrimento", "valor", "magia", "destino", "coragem", e deêm-lhe ao botão. É para servir bem quentinho e com muita pirotécnia. Quando esgotarem as combinações toca a ver o "Star Wars" e a tirar ideias.

A própria realização e edição é no mínimo medíocre. Vi pelo menos duas sequências dos exteriores da casa de Eragon, que usaram exactamente a mesma cena.

Perante este cenário só uma coisa me ocorre. Temos mesmo que elogiar Jeremy Irons. O homem mesmo com o cliché ambulante que era a sua personagem, conseguiu manter-nos pegados ao ecrã. O filme não merecia que ele se esforçasse tanto.

Estava à espera que fosse - bem... mais.

(4/10) * *

"Marie Antoinette"



"This is ridiculous"

Apesar de aparentemente, ao menos informado dos olhares, este poder parecer um vulgar biopic histórico sobre um dos mais fascinantes personagens da humanidade, a realidade é bem diferente, e debaixo dessa "pele" histórica, está um verdadeiro manifesto da rebeldia adolescente com contornos bem contemporâneos.

Basicamente esta é a história de uma adolescente que se vê privada das suas origens demasiado cedo, sendo acolhida por um país, onde as diferenças culturais são directamente proporcionais à velocidade com que se lhe exige que se adapte. Ou seja... uma variação histórica do típico "Peixe fora de água".

Recorrendo a vários e deliciosos anacronismos (desde a música punk vinda dos saudosos eighties, passando pela bela da sapatilha que está presente entre o seu calçado), Sofia Copolla consegue aqui um verdadeiro triunfo ao nível visual, onde se destaca o assombroso desenho dos sets e a atenção aos detalhes, que aliadas a uma Kirsten Dunst que raramente - e apesar das constantes críticas - está abaixo do notável (aqui, com a interpretação desta adolescente inadaptada, não é excepção), consegue criar uma experiência cinematográfica bem curiosa, que no entanto não está livre de problemas.

O maior deles todos é o guião. Demasiado simples e niilista. Baseia-se sobretudo nos momentos do quotidiano da rainha e nas suas crises de melancolia, sem nunca ficarem totalmente claras as suas intenções. Se por vezes parece que quer ser levado a sério, outras há em que ele próprio parece não se levar a sério. E o facto de nos terem privado da famosa cena da decapitação não ajuda em muito (um filme da Antonieta sem a bela da guilhotina, não é um filme da Antonieta!!)

Há momentos em que todos parecem demasiado ocupados a tentar mostrar como se faz um filme histórico com estilo, que se esquecem que por muito estilo que se tenha, há que manter o público interessado. Imaginem aquela rapariga (ou rapaz) podre de boa, que queremos conquistar a todo o custo, mas que quando a vemos a libertar as primeiras palavras, reparamos que a sua actividade intelectual é comparável à de um kiwi... Ainda estarão tão interessados como no início? Pois aqui o que se passa é basicamente o mesmo.

Com um guião melhor este filme poderia ser algo de verdadeiramente histórico... Como está, é uma obra original, com um estilo único, mas que nunca consegue realmente satisfazer aqueles que procuram entretenimento.

(6/10)