The End of the F***ing World não é uma paixão à primeira vista.
Durante a primeira hora, a nova série da Netflix (transmitida originalmente no Channel 4 britânico) é pouco mais do que um exercício de bizarria macabra que aparenta não querer chegar a lado nenhum: personagens incómodos em situações extremas que parecem ter sido escritas com o único propósito de chocar. Se os capítulos fossem maiores, provavelmente teria ficado pelo primeiro episódio.
Comecei a ver Dark porque mo venderam como uma espécie de Stranger Things alemão. Continuei a ver porque aquilo que encontrei foi tudo menos um Stranger Things alemão.
A série começa com um suicídio e um desaparecimento (ou será o contrário?). Depois vêm os cadáveres, a gruta e o chocolate (ainda se lembram do tempo em que o Twix se chamava Raider?). Todos parecem suspeitos e os sintetizadores parecem saber o que se está a passar. Os mistérios vão-se acumulando, as dúvidas multiplicam-se e os personagens, esses, são mais do que as mães.
Já arrancou mais uma Comic-Con de San Diego, aquela que é provavelmente a mais popular convenção de banda-desenhada e cultura pop da atualidade. Sem os painéis da Universal, Fox e Sony e com a Paramount dedicada exclusivamente ao novo "Star Trek", a edição 2016 parece trazer uma interessante mudança de paradigma.
Quem parece estar a aproveitar a ausência dos gigantes é a Neftlix que na última madrugada trouxe um painel absolutamente explosivo.